Ontem, dia 26 a Acadêmia Literária do Vale do Taquari, se fez representar no lançamento do livro:Mocreia de onde vêm as palavras? de autoria de Dirce Becker Delwing e seu filho Lucas Becker Delwing.
Os escritores que lá estiveram representando a Academia foram: Ana Cecília Togni, Nara Teresinha Knaack e Deoli Gräff.
Foi um momento muito interessante de troca de experiencas e conversas sobre literatura.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
24º COLÓQUIO LITERÁRIO DA ACADEMIA E ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
No último dia 25, a Academia Literária do Vale do Taquari, esteve reunida para seu 24 Colóquio Literário Mensal.
Após saudar os presentes, o presidente Márcio Marquetto Caye, passou a palavra ao Acadêmico Pedro Braz Rosa da Silveira para a mensagem inicial.Ele apresentou o texto a seguir, que gerou um interessante debate entre os acadêmicos e convidados.
SOCORRO AO
MEIO AMBIENTE.
Pedro Braz
Rosa da Silveira
Diante
desses acontecimentos recentes, por certo inúmeras publicações tratando da
defesa do meio ambiente aparecerão, dado a insensatez do ser humano na
destruição e no aniquilamento da senhora do mundo: A natureza. Não tenho
lembrança, mercê de meus longos anos de vida, da ocorrência de tantos
desastres ambientais: terremotos, maremotos, enchentes e, uma séria enorme de
outras situações calamitosas partidas da natureza em fúria, combatendo a
ação devastadora do homem. Pensando estive nestes dias no caso da exploração
das reservas de petróleo nas águas profundas dos oceanos e, agora, como
novidade a exploração da camada do pré-sal. Não tenho nenhum conhecimento
no campo da geologia , mas não posso deixar de pensar que a
incomensurável quantidade de litros de petróleo retirados da camada do
pre-sal, deixando onde encontrava-se o óleo bruto um vazio, uma cratera submarina
enorme e, sendo a terra uma esfera, como será então, recomposta imensa abertura
de onde petróleo foi sacado. Quais serão as consequências desta agressão à
natureza ? Minha humilde e minha adoração pela Mãe Natureza que entendo
ser de uma perfeição a toda prova, provoca minha observação/protesto com
seguinte poesia:
PINHEIRO SÓ.
Da janela do
ônibus olhava a miríade dos verdes campos,
Corria o
veículo bem no meio daquele tapete verde,
onde o homem
asfaltará a via.
Comtemplava
do meu banco a perfeita obra que a natureza semeara.
Lancei minha
visão para mais longe,
Levantei o
olhar para deslumbrado
Assistir a
imponência daquela paisagem.
Avistei,
então, muito longe um pinheiro.
Um pinheiro só
Era
crescido, avantajado,
Comprido e
com uma enorme copa
Os tons de
verde escuro do pinheiro
com o verde
claro do campo
Compunham um
poema em cores.
Mas...era um
pinheiro só.
Ilhado pelo
campo verde.
O ônibus prosseguia rasgando o asfalto
E, aos poucos, o pinheiro
Foi ficando pequeno, pequeno
Até desaparecer ao alcance
Da minha visão.
Ainda com
aquele espetáculo na imaginação
Absorvi a
desgraça sofrida
Por aquele
pinheiro solitário.
Agora
totalmente solito.
Procura ele por todos os lados
Alguma companheira ou pela árvore-mãe
Que deitou a semente na terra e o fez medrar.
Nada encontra, pois é um pinheiro só.
Com suas longas raízes
Vai à caça de alguma árvore sobrevivente,
Para enlaçar e afagar alguma raiz existente
E presentear com um abraço fraternal.
Entretanto é um pinheiro só!
O que sobrou
e, nem sabe como,
depois da devastação
Praticada pela irracionalidade do homem.
Não tem mais ninguém
Só ele simboliza agora
O herói sobrevivente
No combate às assolações das florestas.
Desafia a insanidade destruidora
Deste tesouro da natureza.
Agora, vai roendo sua solidão,
Agora, nada teme.
Resigna-se.
Pois sabe que o castigo cruel,
Está reservado para estes seres desumanos e
desnaturados.
Após encerrado o Colóquio, a Academia esteve reunida em Assembléia Geral Extraordinária, tendo como tema de pauta a indicação do nome de uma escritora para se tornar acadêmica, indicada que foi pelos acadêmicos Ampère Giordani e Airto Francsco Gomes, a escritora Valesca dos Santos Pederiva teve seu nome aprovado e será empossada em 15 de dezembro na cadeira de número 28, tendo como patrono o professor e pesquisador Dinizar Firmiano Becker.
domingo, 22 de novembro de 2015
LANÇAMENTO COLETÂNEA ESCREVER É UMA ALEGRIA
No dia 13 de novembro,a Academia Literária do Vale do Taquari, esteve representada no lançamento da Coletânea ESCREVER É UMA ALEGRIA, na Feira do Livro de Porto Alegre, através dos escritores Ana Cecília Togni e Adriano Luiz Turelli Spezia, que tiveram textos publicados na obra.
Foi uma alegria encontrar pessoalmente a coordenadora das Coletâneas Elos Literários e da Comunidade com o mesmo nome a escritora baihana Pérola Maria Bensabath Oiye e seu marido também escritor Júlio Oiye.
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